fake news

Áudio de WhatsApp que relata ação de pessoas proliferando vírus HIV em Santa Maria é falso, diz a BM

da redação

Um áudio que viralizou em grupos de WhatsApp desde ontem, em Santa Maria, está causando preocupação entre as pessoas que estão compartilhando a mensagem. Nele, uma mulher alerta que um grupo de supostos enfermeiros vestidos de branco estaria visitando casas no Bairro Camobi e infectando os moradores com o vírus do HIV por meio de agulhas contaminadas. Entretanto, a informação é falsa, atesta a Brigada Militar de Santa Maria.

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No áudio, a mulher, que se identifica como Carol, afirma que "aqui em Santa Maria tem um grupo caminhando pelas ruas vestido de enfermeiros indo de casa em casa medir a glicose, se dizendo na enfermagem, e na verdade eles estão picando com agulhas contaminadas com HIV. Não é fake news, está no nosso grupo aqui do Camobi Segura. Foi a própria Brigada Militar que colocou os vídeos e as imagens do pessoal vestido de enfermeiro". Na mensagem, ela ainda conta que isso estaria relacionado ao desafio da Baleia Azul - um desafio da internet que surgiu em 2017 e instigaria os participantes a cumprirem tarefas de automutilação. No final, a autora da postagem ressalta a data que o caso teria acontecido: 26 de março de 2019. 

O Diário entrou em contato com a Brigada Militar e com a Associação Camobi Segura. Os dois órgãos afirmaram que isso o áudio é falso e que a população que tiver dúvidas pode entrar em contato pelo 190 ou (55) 3217-5756. 

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Em nota, o grupo Camobi Segura esclarece: 

A prefeitura de Santa Maria também divulgou uma nota a respeito do caso: 

"A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria da Saúde, esclarece que não há equipes do Município realizando exames de sangue em visitas domiciliares e espalhando o vírus HIV. Um vídeo e um áudio com informações falsas estão sendo espalhados em grupos de redes sociais. No áudio, uma mulher relata que há uma equipe de enfermagem disseminando o vírus em pacientes, o que não é verdade. Já no vídeo, aparece um grupo de servidores da Saúde em atendimento domiciliar. A Prefeitura confirma que agentes comunitários realizam, sim, atendimentos domiciliares (consultas, testes rápidos, curativos, etc.) nas comunidades mediante agendamento, bem como a realização de testes, e que esses servidores estão identificados com jalecos e crachás. A Prefeitura reitera que as informações do áudio são falsas e não devem ser compartilhadas, pois colocam os servidores municipais em risco e podem prejudicar o atendimento dos pacientes mais necessitados".

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